Maria Com Cuidado

Há limites na devoçõa dos cristão.
Não se deve ir mais loge do que a nossa fé ensina!
Acabo de reler pela quinta vez a Redemptoris Mater, encíclica de João Paulo II. Fala sobre Maria. Durante 25 anos lecionei Comunicação Religiosa. Isso não me fez mais sábio nem mais culto do que outros padres e bispos. Apenas me autoriza a sugerir expressões e linguagem que chegam com mais clareza ao povo de Deus.
Já errei, ao usar termos confusos, mesmo sendo padre e professor de Comunicação. Ninguém é tão perfeito que não cometa alguma imperfeição ao falar ou escrever. Por isso, dizia a meus alunos que falem de Cristo e de Maria com cuidadosos escolha de palavras. Se tiverem o que dizer, digam com clareza. Sim, a Igreja ensina isso! Não, a Igreja não diz isso!
Um deles ouvira de um pregador que, por ser Mãe do Cristo, Maria é mãe da Santíssima Trindade, e veio dabater comigo. Desafiei-o a me mostrar uma só passagem da Bíblia ou dos documentos da Igreja em que Maria fosse chamada de Mãe da Santíssima Trindade. Não achou. Nem poderia! Maria tem dois mil anos e Deus é eterno. começa por aí...
Na minha juventude já fui corrigido algumas vezes ao falar de Maria. Era presidente da congregação mariana e minha devoção era tanta que, no meu entusiasmo, dizia coisa que a Igreja jamais diria. Diga-se de passagem que também lia alguns textos marianos nada serenos. Davam ao terço naquele tempo o rosário tinha três partes tanta garantia que praticamente não sobrava mais nada nem ninguém para Jesus Cristo salvar...
A vinda do Concílio Vaticano II foi me abrindo os olhos. A essas alturas, já era sacerdote. Descobri então a fundamentação dos muitos títulos dados a Maria. Mas tarde, em puebla, o discurso ficou ainda mais direto. Os documentos dos papas, nestes últimos quarenta anos, também me ajundando a pensar em Maria com o máximo cuidado. Tenho tentado dizer isso aos pregadores qundo sou questionados sobre Maria: Não ousemos ir mais longe do que a Igreja foi.
Quando escrevi a canção Senhora e Rainha, onde acetuo que Maria "não é deusa nem mais que do que Deus, mas depois de Jesus, niguém foi maior do ela neste mundo", traduzi o Concílio Vaticano II, que diz isso com todoa clareza.
Para nós católico, ela é verdadira mãe de Deus e membra supereminente da Igreja . É modelo de quem quer seguir Jesus. Há tanto o que dizer em favor de Maria que nos faltam palavras também sobre ela, da mesma forma quando falamos do seu Filho que é maior do que ela, porque Jesus Cristo é Deus e ela não.
Quanado alguém entra em debate comigo sobre o que Jesus falou, peço para reler a frase. Depois mostro mais de 200 passagens com os títulos dados a Maria. O que ele deu, não figura nos documentos ofícias da Igreja. Já vi autores de canções ficarem magoados comigo, porque questionei suas expressões e pedi fundamentação bíblica ou patrística. Entenderam como se eu os humilhasse, quando estava pedido que tomassem cuidado com o que cantam e dizem, porque milhões cantarão e enderão errado. Imagino que ela seja a mais interessada em que não a louvemos acima do que foi e é.
príncipe Charles pode ser chamado de "filho da rainha", porque a mãe dele é títular do reino da Inglaterra. Ele é só o príncipe herdeiro.
Jesus não pode ser chamado de filho da rainha, porque o rei do Reino dos Céus é Ele. Maria não é a títular, e ele não é herdeiro dela. O certo não é dela. Ela é a mãe do Rei, mas Ele não é o filho da Rainha.
O poder está com Ele.
Fonte:
"MAria do Jeito Certo"
Pe. Zezinho.
Pe. Zezinho.
A devoção a Mãe de Deus é uma das maiores riquezas da Igreja, mas é preciso entendê-la, conhecer-la para poder praticar. Mas, infelizmente existem católicos que se fazem de surdos e cegos para satisfazerem os que veneram Maria com exageros que a Igreja não ensina e nem Maria concorda.
"Paz e Bem"
José Filho